Cervicalgia: dicas para tratamento

Graças aos desenvolvimentos tecnológicos nossa cervical sofre cada vez mais. Passamos horas e horas abaixados olhando smartphones, tablets, computadores, escrevendo ou dirigindo, e o resultado aparece em nosso corpo na forma de patologias como a cervicalgia.

Ficando constantemente em posição de flexão a cabeça se torna muito pesada em relação ao corpo. 

Eventualmente nossos hábitos modernos acabam causando problemas, e um deles é a cervicalgia que já é um mal comum em consultórios de fisioterapia e studios de Pilates do país inteiro. Ela varia de intensidade e causa, mas incomoda independentemente da origem e precisa de tratamento.

Existem dois tipos: 

- A cervicalgia crônica geralmente leva a uma artrose das vértebras cervicais. Isso se deve ao fato de por não trabalharem de forma simétrica ou fluída, a reação inflamatória se cronifica e essa intoxicação leva a uma artrose com o passar dos anos.

- A cervicalgia aguda é fruto de lesões musculares ou articulares e decorrentes de uma má postura ou por um movimento brusco. Ela também pode aparecer após um choque violento na cervical provocando um traumatismo cervical. Em casos raros, ela pode ser ligada a uma doença infecciosa, reumática ou tumoral.

 

Outras causas da cervicalgia

Alguns fatores que podem também ocasionar a dor cervical:

  • Estresse, que por sua vez provoca a rigidez muscular;
  • Contratura e distensão muscular acidental;
  • Acidentes e lesões no pescoço
  • Falta de condicionamento físico adequado;
  • Movimentos repetitivos;
  • Manter a má postura por muitas horas como, por exemplo, dirigindo, estudando, na mesa de trabalho;
  • Envelhecimento natural;
  • Estenose (estreitamento do canal vertebral);

As cirurgias tem evoluído ao longo dos anos e o pós cirúrgico já não é tão complicado como  a alguns anos atrás. Apesar disso, é altamente recomendado que se tome consciência do motivo que levou a esse quadro de dor, pois com ou sem cirurgia a rotina mudará bastante.

Caso a pessoa tenha uma rotina com muita flexão de pescoço, por exemplo, com ou sem cirurgia ela terá que ter muito mais atenção a esse gesto. Em outro exemplo, caso a pessoa esteja em um nível muito elevado de estresse e contração da musculatura do pescoço, com ou sem cirurgia ela terá que buscar formas de relaxamento, como meditação ou terapia.